“Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco”
Los Hermanos, in Todo carnaval tem seu fim
Los Hermanos, in Todo carnaval tem seu fim
Hoje recebi o email de um velho amigo falando sobre o término do namoro, sobre como aquela relação estava tomada por uma espécie de marasmo. Fiquei pensando nas relações longevas, sobre como elas vão se esvaindo pouco a pouco e a gente não percebe a tempo que a hora de mudar, de reanimar aquele paciente com parada cardíaca na mesa de UTI...
O problema é que muitas vezes fazemos das relações amorosas – sem perceber (?) – um samba sem refrão. Os dias passam lentamente e são todos iguais. Roberto Freire sabiamente alertou “sem tesão não há solução.” É relativamente fácil notar algo gritante atravancando a vida da gente. Bem mais difícil é perceber a relação está simplesmente murchando. E por que o amor murcha? Depois de murcho há solução?
O problema é que muitas vezes fazemos das relações amorosas – sem perceber (?) – um samba sem refrão. Os dias passam lentamente e são todos iguais. Roberto Freire sabiamente alertou “sem tesão não há solução.” É relativamente fácil notar algo gritante atravancando a vida da gente. Bem mais difícil é perceber a relação está simplesmente murchando. E por que o amor murcha? Depois de murcho há solução?
Tem gente que faz do outro uma extensão de seus desejos e frustrações, que entrega como um carma ao seu objeto de amor, suas dores, seus problemas, sua vida, enfim. Nem sempre o outro está pronto/preparado para isso... e o final é inevitável. Admiro relações longas, invejo (no bom sentido, obviamente), mas sei que ainda tenho que aprender mto sobre o que é amor/amar/entregar.
ResponderExcluirJu, A gente aprende todo dia um pouquinho mais... e desaprende outro tantinho tbm.
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