terça-feira, 20 de julho de 2010

Renascendo num outro blog...

Este blog será desativado. Não foi uma boa idéia.
Indo para outro espaço: Paraíso Duvidoso (em desenvolvimento)
Espero você por lá.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um Homem Sério - SERÁ?

Ainda digerindo...
Não é um filme só para ver, é para pensar longamente.
Depois retomo o assunto.
RETOMANDO:
O professor judeu Larry Gopnik leciona matemática e acredita que tudo tem uma causa. Como ele diz ser um homem sério, não haveria motivos para tudo desmoronar na vida dele. Será?

Não é o que se passa no filme. E nem é minha pretensão contar todo o caos em que se transforma a vida dele... O fato é que o protagonista se faz vez ou outra a velha pergunta que todos fazemos ou faremos em algum instante da vida: "O que eu fiz para merecer isso?"

A trama parece querer falar sobre escolhas e como essas decisões podem impactar em verdadeiras “punições”. Deus punindo? Não. Destino? Não mesmo. “Tudo na vida é matemática.” Lebra-nos Larry. Será?

Passei horas pensando nas cenas de Larry procurando respostas junto aos rabinos. Fiquei refletindo sobre o quão duro deve ser quando percebemos que nossa crença, aquela verdade absoluta, ela mesmo, tão sólida que poderia ser cortada em fatias, de repente, sem matemática nem religião que explique, vira pó e se esvai ao léu?
Talvez tenha sido essa desventura de “Um Homem Sério” que ecoou tanto em mim, durante dias...

O que esperar depois de exterminadas todas as velhas verdades? Como criar novos ideais? Afinal a vida é bem mais que um simples e ingênuo ato de fé. Será?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Amor sem refrão

“Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco”
Los Hermanos, in Todo carnaval tem seu fim


Hoje recebi o email de um velho amigo falando sobre o término do namoro, sobre como aquela relação estava tomada por uma espécie de marasmo. Fiquei pensando nas relações longevas, sobre como elas vão se esvaindo pouco a pouco e a gente não percebe a tempo que a hora de mudar, de reanimar aquele paciente com parada cardíaca na mesa de UTI...

O problema é que muitas vezes fazemos das relações amorosas – sem perceber (?) – um samba sem refrão. Os dias passam lentamente e são todos iguais. Roberto Freire sabiamente alertou “sem tesão não há solução.” É relativamente fácil notar algo gritante atravancando a vida da gente. Bem mais difícil é perceber a relação está simplesmente murchando. E por que o amor murcha? Depois de murcho há solução?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vida (nada) saudável


Quase todo mundo sabe: aprendi a cozinhar em 2009. O começo foi engraçado: só fazia verdadeiros horrores e o que era para durar dois dias acabava indo para o lixo depois de uma semana de geladeira. Depois, fiquei craque em fazer o trivial e a coisa se inverteu: cozinhava para uma semana e comia em dois dias. Veio a decisão: parar de cozinhar. Parei e foi esse o fim da minha já fraca nutrição, digo fraca porque lavar verduras, colocar de molho... era um saco! Enfim, comecei a comer muito mal, salgados, sanduíches e até doces a qualquer hora do dia ou da noite.
Atualmente estou numa outra fase: a dos pratos prontos e congelados. Suco? Só os industrializados, já prontos.
Conto tudo isso para chegar a uma conclusão óbvia: preciso mudar. Meu peso está altíssimo, pois além da alimentação tosca, tem a velha e podre preguiça de me exercitar adequadamente.
Como mudar? Como me alimentar melhor? Como criar hábito de fazer mais exercícios? Como mudar 35 anos de uma vida nada saudável? Como?
PS: Para os que eventualmente passarem por aqui: sou gordo, sempre fui e sei que serei... Só não quero exagerar. Risos.